sábado, 6 de março de 2010

Perfume de amor....

Quem quiser anos viver
Num oásis do deserto,
Envelhecendo (por certo)
Mas sem do tempo rancor,
Busque alma-gémea de amor
Correndo quanto puder!

É a condição primeira
Para os escolhos vencer;
É sol no milho da eira
Mesmo que teime em chover;
É pão doce sobejado
Na mesa, embora acabado...

E se a lareira se apaga,
Ternurenta mão lhe afaga
Corpo e alma que arrefece;
E, logo, em quentura a dois,
A brasa é fogo e, depois,
Um novo dia acontece...

E cada amanhã traz lume
Mais rico e belo em perfume!

Caxias, 8/02/10

1 comentário:

Paula Raposo disse...

Claro que sim, Francília. Este perfume é maravilhoso!
Muitos beijos.